Dra. Camila Lobo Especialista em Dor

Dor no Ombro Não Melhora com Fisioterapia? Saiba Mais

Queixa na região do ombro é comum e afeta a rotina de muitas pessoas. Tendinite, bursite, lesões do manguito rotador e capsulite são causas frequentes. Esses problemas podem irradiar para braço e pescoço e limitar atividades simples.

Quando o tratamento inicial de fisioterapia não traz alívio, é hora de reavaliar o diagnóstico. Exames de imagem e avaliação ortopédica ajudam a diferenciar condições que exigem ajustes no plano terapêutico.

O manejo conservador inclui medicação prescrita, recursos fisioterápicos e fortalecimento. Em casos específicos, infiltração ou cirurgia podem ser considerados após investigação cuidadosa.

Se a sua dor persiste, a avaliação especializada personaliza o tratamento e acelera a recuperação da qualidade de vida. Agende uma consulta agora mesmo com a Dra. Camila Lobo, especialista em dor: https://form.respondi.app/IUmkgEkg.

Principais pontos

  • Saiba quando reavaliar o tratamento inicial e buscar exames.
  • Reconheça sinais de alerta: dor que irradia ou limita movimentos.
  • Entenda causas comuns e quando considerar alternativas à fisioterapia.
  • Ajustes de hábitos e fortalecimento previnem piora e protegem a função.
  • Consulta especializada agiliza diagnóstico e melhora a qualidade de vida.

Entendendo o ombro: estruturas, movimentos e por que dói

A integração entre ossos, músculos e tendões determina tanto a mobilidade quanto a vulnerabilidade do ombro. O complexo é formado por úmero, escápula e clavícula, que criam três articulações verdadeiras e uma falsa entre escápula e tórax.

As partes moles incluem músculos como deltoide, peitoral maior e o manguito rotador. Tendões conectam músculos ao osso e a bursa reduz atrito entre essas superfícies.

Como resultado, qualquer sobrecarga ou desequilíbrio pode causar inflamação nas estruturas e limitar o movimento. O manguito rotador centraliza a cabeça umeral; sua fraqueza eleva o risco de tendinopatia.

  • Coordenação entre articulações permite grande amplitude movimento, mas aumenta chance de impacto subacromial.
  • Pequenas falhas na mecânica escapular amplificam forças sobre os tendões.
  • Sintomas práticos: estalos, perda de força em rotação externa e dor ao elevar o braço.

Para avaliação personalizada, agende uma consulta com a Dra. Camila Lobo, especialista em dor: https://form.respondi.app/IUmkgEkg.

Sinais e sintomas que merecem atenção no ombro e braço

Atente-se a sinais que indicam risco de lesão séria no ombro e irradiação para o braço. A dor pode ser localizada ou espalhar-se, com dificuldade para elevar o braço acima da cabeça ou posicioná‑lo atrás das costas.

Queimação, formigamento e perda de força no braço ou nas mãos podem sugerir compressão cervical associada. Já deformidade, edema e limitação súbita após trauma exigem atendimento de urgência.

“A intensidade das dores nem sempre reflete a gravidade da lesão; a avaliação clínica é essencial.”

  • Dor noturna e perda progressiva de movimento sugerem capsulite.
  • Estalos com perda de força apontam para acometimento do manguito rotador.
  • Anote duração, gatilhos e evolução; isso melhora o diagnóstico.
SintomaSugestãoUrgênciaPróxima etapa
Deformidade e edemaPiora após quedaAltaProcure emergência
Formigamento e fraquezaIrradiação para mãosMédiaAvaliação neurológica
Dor noturnaRigidez progressivaMédiaConsulta especializada
Limitação funcionalDificuldade para vestir-seBaixa a médiaExame clínico e imagem

Em dúvida, agende uma consulta agora mesmo com a Dra. Camila Lobo, especialista em dor: https://form.respondi.app/IUmkgEkg.

Causas mais comuns de dor no ombro e sua relação com os movimentos

Muitos quadros de incômodo no ombro surgem por padrões de gesto repetitivo e desgaste das estruturas.

Tendinite e tendinopatia (incluindo calcária)

Tendões inflamam por sobrecarga, idade e fatores sistêmicos como tabagismo e diabetes. A tendinopatia calcária tem fases de dor intensa quando o depósito é reabsorvido.

Bursite subacromial

A bursa inflamada aumenta a sensibilidade ao elevar o braço e ao deitar sobre o lado afetado. Muitas vezes ocorre junto com tendinopatia ou impacto.

Síndrome do impacto e lesões do manguito rotador

O impacto causa atrito entre tendões e acrômio. Rupturas parciais ou completas reduzem força e limitam a elevação e rotação.

Capsulite adesiva

Trata‑se de três etapas: dor intensa, rigidez progressiva e recuperação lenta. Diabetes e alterações tireoidianas aumentam o risco.

Artrite e artrose

Desgaste cartilaginoso gera rigidez e crises inflamatórias. Fortalecimento e economia articular ajudam a controlar sintomas.

Luxações, fraturas e lesão SLAP

Trauma provoca deformidade e exige imagem e redução imediata em casos agudos. Lesão SLAP causa dor mal localizada, comum em arremessos.

  • Identificar padrões de movimento ajuda a diferenciar causas e personalizar o tratamento.
  • Casos traumáticos exigem prioridade diagnóstica por imagem.
CondiçãoInícioSinal típicoPróxima etapa
TendinopatiaGradualDor ao elevar/rodarAvaliação clínica e ultrassom
BursiteSubagudoPiora ao deitarControle inflamatório e fisioterapia dirigida
CapsuliteProgressivaRigidez marcanteMobilização e tratamento metabólico
Luxação/FraturaAgudoDeformidade e perda de funçãoRadiografia e redução/alinhamento

Agende uma avaliação comigo para identificar a causa e definir o melhor plano. Agende uma consulta agora mesmo com a Dra. Camila Lobo, especialista em dor: https://form.respondi.app/IUmkgEkg.

Dor que irradia para o braço: quando o problema vem da coluna cervical

Irradiação para o braço pode ter origem na coluna cervical e não no próprio ombro. Hérnia discal, estenose ou espondilose comprime raízes nervosas e produz sinais que chegam ao membro superior.

Radiculopatia cervical costuma provocar formigamento, dormência e fraqueza segmentar. Esses sintomas podem mimetizar lesões locais do ombro e atrasar o tratamento correto.

Hérnia de disco cervical e radiculopatia: dor, formigamento e fraqueza

Hérnias comprimem raízes que inervam ombro e braço. Isso gera dor irradiada, parestesias e déficit de força em grupos musculares específicos.

Estenose e espondilose cervical: compressão neural e sintomas no ombro

Estenose e espondilose estreitam o canal vertebral. Sintomas pioram ao mover o pescoço, tossir ou manter posturas por longos períodos.

  • Entenda quando a dor que desce pelo braço tem origem cervical: formigamento e fraqueza segmentar são sinais-chave.
  • Diferenciar fonte evita terapias ineficazes e direciona o foco para descompressão neural.
  • Tratamento inclui mobilização cervical, fortalecimento de estabilizadores e orientação postural.
  • Em casos selecionados, tração ou descompressão controlada reduzem irritação sob supervisão.

“Avaliar a coluna é essencial para não tratar apenas o local afetado.”

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Fatores de risco e hábitos que pioram a dor no ombro

Há hábitos rotineiros capazes de agravar a lesão e manter a região sensível. Má postura e movimentos repetitivos sobrecarregam tendões e bursa. Atividades domésticas, como pintar paredes ou lavar janelas, aumentam esse risco.

Doenças metabólicas como diabetes e problemas de tireoide elevam a chance de capsulite e tendinopatia. O tabagismo compromete a qualidade dos tendões e atrasa a cicatrização.

  • Identifique movimentos que permanecem ativos: gestos acima da cabeça e protração de cabeça e ombro.
  • Evite sedentarismo: falta de força no corpo piora quadros ao retomar tarefas.
  • Pausas ativas e variação de atividades reduzem sobrecarga.
  • Avalie ajuste ergonômico de bancada, teclado e monitor para proteger a cintura escapular.
  • Não prolongue imobilização desnecessária; movimento guiado preserva mobilidade.

Para casos mais persistentes, a avaliação individual prioriza mudanças de hábito e exercícios graduais. Agende uma consulta agora mesmo com a Dra. Camila Lobo, especialista em dor: Agendar avaliação. Saiba mais sobre causas e tratamentos em principais causas e em tratamento para jovens e atletas.

Diagnóstico assertivo: do exame clínico aos exames de imagem

O caminho para um diagnóstico preciso começa na avaliação clínica detalhada, não apenas nos exames. O médico avalia intensidade da dor, amplitude de movimento e força. Testes provocativos para impacto, manguito rotador e instabilidade guiam as hipóteses iniciais.

Avaliação clínica: amplitude de movimento, força e testes específicos

Exame bem conduzido revela padrões funcionais e limitações que direcionam o próximo passo. Anamnese e testes orientam qual imagem pedir e reduzem exames desnecessários.

Radiografia, ultrassom e ressonância magnética: quando pedir cada um

  • Radiografia: primeiro exame para fratura, luxação e artrose.
  • Ultrassom: visão dinâmica de tendões e bursa em tempo real.
  • Ressonância: detalha partes moles, cartilagem e rupturas do manguito.
  • Tomografia: indicada em fraturas complexas e avaliação óssea.

Diferenciar ombro de coluna cervical: impacto no tratamento

Identificar origem cervical evita tratamentos ineficazes e cronificação. Em casos com parestesia distal, a investigação da coluna muda o plano terapêutico.

Exemplo: dor lateral com arco doloroso sugere impacto; sensações para as mãos sugerem origem cervical.

Se precisar de um diagnóstico especializado, saiba mais sobre dor no ombro ou agende uma consulta com a Dra. Camila Lobo: agendar avaliação.

Dor no Ombro: Quando a Dor Não Melhora com Fisioterapia

Se os sintomas persistem após semanas de tratamento dirigido, é sinal para revisar o plano terapêutico. Persistência por 4 a 6 semanas exige reavaliação clínica e, muitas vezes, exames de imagem.

Sinais de alerta de que o plano atual precisa mudar

Sinais que preocupam: dor inalterada ou piora, perda de força progressiva e limitação funcional crescente.

Outros indícios incluem piora noturna e incapacidade de realizar tarefas básicas.

Ajustes de protocolo: controle de inflamação, mobilização e progressão de exercícios

O manejo inicial prioriza controle inflamatório e carga graduada. Gelo por até três dias e analgesia prescrita ajudam a permitir participação nas sessões.

Programas baseados em evidências incluem TENS, mobilização articular e fortalecimento progressivo. Progredir por critérios funcionais reduz risco de reagudização.

Quando considerar infiltração ou avaliação cirúrgica

Infiltração com esteroide pode ser útil em bursite ou tendinopatia que impede reabilitação ativa. Indicar com critério e seleção cuidadosa é essencial.

Suspeita de ruptura completa do manguito ou instabilidade recidivante requer imagem e discussão sobre abordagem cirúrgica.

“Reavaliar cedo evita cronificação e adapta o plano ao diagnóstico real.”

  • Reavalie hipóteses (coluna cervical, capsulite, ruptura).
  • Use analgésicos de curto prazo sob prescrição para permitir treino.
  • Comunique-se com a equipe: o diálogo acelera ajustes e adesão.

Para replanejamento e segunda opinião, agende uma consulta agora mesmo com a Dra. Camila Lobo, especialista em dor: https://form.respondi.app/IUmkgEkg.

Tratamentos conservadores que realmente podem ajudar

Medidas conservadoras bem aplicadas costumam reduzir sintomas e evitar procedimentos invasivos. No início, o controle local da inflamação permite iniciar um plano funcional sem prejuízo.

Gelo, analgésicos e anti-inflamatórios: como e quando usar com segurança

Use gelo nas primeiras 48–72 horas, até 3x/dia por 15–20 minutos, para modular inflamação e aliviar a sensibilidade.

Evite automedicação. Analgésicos e anti‑inflamatórios devem ser prescritos por médico e integrados a um plano de tratamento.

Fisioterapia baseada em evidências: mobilização articular, TENS e fortalecimento

O trabalho do fisioterapeuta orienta carga e corrige compensações. Modalidades como TENS ajudam a controlar sintomas e facilitam a progressão.

A mobilização reduz rigidez e prepara para exercícios. O fortalecimento segmentado do manguito e dos estabilizadores escapulares retoma o controle fino e previne impacto.

Ergonomia e modificação de atividades para aliviar a dor e acelerar a recuperação

Adaptar tarefas limita gestos acima da cabeça e fraciona movimentos que exacerbam sintomas.

  • Ajuste posto de trabalho e padrão de sono para reduzir carga em trapézio e cintura escapular.
  • Progrida por métricas funcionais — alcance, força e tolerância — não apenas ausência de sintoma.
  • Um plano bem conduzido costuma ser suficiente na maioria dos casos, poupando procedimentos invasivos.

“Intervenções graduais e supervisionadas promovem recuperação mais segura e duradoura.”

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Quando a cirurgia entra em cena: indicações e recuperação

Em casos selecionados, o reparo cirúrgico torna-se a melhor opção para restaurar função e aliviar sintomas persistentes. A decisão depende do tipo de lesão, da demanda do paciente e de exames de imagem.

Rupturas completas, luxações recidivantes e artropatia

Rupturas completas do manguito rotador que causam perda de força e incapacidade funcional costumam ser indicação de intervenção.

Luxações que se repetem, especialmente com lesões de Bankart ou Hill‑Sachs, requerem correção para recuperar estabilidade.

Artropatia do manguito rotador e artrose avançada podem demandar prótese reversa ou anatômica em determinados casos.

Pós‑operatório: importância da reabilitação

O período pós‑operatório tem fases claras: proteção inicial, ganho assistido de mobilidade e fortalecimento progressivo.

A recuperação melhora quando cirurgia e reabilitação são planejadas em conjunto.

  • Planejamento considera idade, comorbidades e metas do paciente.
  • Fisioterapia específica previne rigidez e restabelece força.
  • Comunicação entre equipe acelera o retorno às atividades e protege as articulações.

“Avalie riscos e benefícios com seu especialista; a reabilitação começa antes do procedimento.”

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Prevenção e performance: exercícios para fortalecer o ombro e ampliar a amplitude de movimento

Exercícios bem orientados protegem a articulação e melhoram funcionalidade no dia a dia. A prática regular reduz recidivas e melhora desempenho em tarefas e esportes.

Rotação externa com elástico e elevação lateral

Rotação externa com elástico fortalece o manguito e melhora o controle da cabeça umeral. Execute sentado, cotovelo junto ao tronco, 2–3 séries de 10–15 repetições.

Elevação lateral com carga leve ativa o deltoide sem sobrecarregar tendões. Mantenha ombro baixo e movimento controlado.

Alongamentos do manguito e estabilidade escapular no dia a dia

Alongamentos do manguito e do peitoral maior restituem equilíbrio entre mobilidade e estabilidade. Realize alongamentos suaves após aquecimento.

Treinos de estabilidade escapular — serrátil anterior e trapézio médio/inferior — otimizam o ritmo escapuloumeral e previnem impacto.

  • Progrida volume e intensidade gradualmente; monitore resposta nas próximas 24–48h.
  • Priorize técnica, respiração e alinhamento; qualidade supera carga.
  • Pratique 2–3x/semana com aquecimento e ativação leve antes de tarefas acima da cabeça.
  • Quem já teve episódios dolorosos deve iniciar por variações de baixa irritabilidade.
  • Programa personalizado evita sobrecarga; se preciso, agende orientação especializada.

“Consistência e técnica são as chaves para proteção articular e melhor rendimento.”

Para orientação individual e progressão segura, agende uma consulta agora mesmo com a Dra. Camila Lobo, especialista em dor: agendar avaliação. Veja também exercícios simples que podem ajudar.

Agende avaliação especializada e recupere sua qualidade de vida

Se sintomas atrapalham tarefas diárias, é hora de buscar um especialista. Uma avaliação precoce reduz o risco de piora e acelera o caminho para um plano eficaz.

Quando procurar ajuda: persistência da dor, perda de força e limitação funcional

Procure atendimento se os sinais permanecerem por mais de 1–2 semanas, piorarem à noite ou limitarem atividades básicas.

Perda de força, sensação de instabilidade e estalos dolorosos pedem avaliação imediata. Após queda com deformidade, busque urgência para excluir luxação ou fratura.

  • Formigamento ou fraqueza nos braços pode indicar origem cervical e precisa de investigação.
  • Exames de imagem são necessários quando há suspeita de lesões estruturais.
  • Um diagnóstico preciso encurta o caminho até o tratamento que pode ajudar você.

“Um cuidado individualizado integra história, exame físico e exames quando indicados.”

SinalInterpretaçãoAção
Persistência além de 2 semanasReavaliação necessáriaAgendar consulta especializada
Perda de forçaSugere lesão estruturalImagem e exame ortopédico
Formigamento distalPossível origem cervicalAvaliação neurológica

Nosso objetivo é devolver sua qualidade vida com terapias modernas e pouco invasivas. Planejamos o cuidado conforme seu trabalho e metas pessoais. Acompanhamento próximo aumenta sucesso e reduz recidivas.

Agende agora uma consulta com a Dra. Camila Lobo, especialista em dor: agendar avaliação. Saiba também sobre reabilitação e opções de tratamento em tratamento para tendinite.

Conclusão

Resolver um quadro persistente passa por identificar corretamente a origem dos sintomas. A maioria das queixas no ombro responde a tratamento conservador bem conduzido, ajustes de atividades e progressão de exercícios.

Exemplo: rupturas completas, instabilidade recidivante e artropatia têm indicação cirúrgica clara; por isso o diagnóstico diferencia origem cervical e articular.

Pequenas mudanças ergonômicas e adesão ao plano aumentam a chance de recuperar a função da articulação e melhorar a vida diária. Se o seu quadro está arrastado, uma avaliação especializada pode ajudar.

Agende uma consulta agora mesmo com a Dra. Camila Lobo, especialista em dor: https://form.respondi.app/IUmkgEkg. Saiba mais sobre tratamento para jovens e atletas que pode ajudar.

FAQ

Por que a dor no ombro pode não melhorar mesmo fazendo fisioterapia?

Vários fatores podem impedir a melhora: diagnóstico incompleto (por exemplo, origem cervical não identificada), presença de lesão estrutural significativa (ruptura do manguito rotador, lesão SLAP), inflamação persistente como bursite ou tendinopatia calcária, tratamento inadequado ao estágio da lesão ou carga de trabalho e hábitos que mantêm a sobrecarga. Reavaliação clínica e exames de imagem são essenciais.

Como saber se a dor vem da coluna cervical e não do ombro?

Sinais de origem cervical incluem irradiação para braço e mão, formigamento, alteração de sensibilidade ou fraqueza muscular que seguem um dermátomo. Testes clínicos específicos e exames como ressonância magnética cervical ou eletroneuromiografia ajudam a diferenciar e orientar o tratamento.

Quais sintomas indicam que o protocolo de fisioterapia precisa ser ajustado?

Piora da dor, perda progressiva da amplitude de movimento, incapacidade de executar exercícios prescritos, aumento da inflamação ou sensação de instabilidade são sinais para revisar o plano. Ajustes incluem controle inflamatório, mudança de exercícios, técnicas manuais ou encaminhamento para infiltração.

Quando a infiltração é recomendada?

A infiltração com corticoide ou outra opção pode ser indicada quando há inflamação subacromial persistente, dor incapacitante que impede a reabilitação ativa ou como teste diagnóstico terapêutico. Deve ser avaliada por especialista e combinada com fisioterapia.

Quais condições costumam exigir avaliação cirúrgica?

Rupturas completas e sintomáticas do manguito rotador, luxações recidivantes, artropatia do ombro, lesões de SLAP extensas e fraturas complexas podem demandar cirurgia. A decisão considera dor, perda funcional e falha dos tratamentos conservadores bem conduzidos.

A fisioterapia baseada em evidências pode falhar por falta de adesão?

Sim. A adesão ao programa, execução correta dos exercícios, correção ergonômica e modificações de atividades são cruciais. Sem esses itens, mesmo o melhor protocolo tem eficácia limitada.

Como diferenciar tendinite, bursite e síndrome do impacto no diagnóstico?

O exame clínico detecta pontos dolorosos e padrões de dor ao movimento. Ultrassom e ressonância magnética mostram inflamação, derrame na bursa ou alterações tendíneas. A integração dos achados com a história clínica é fundamental para o diagnóstico preciso.

A radiografia é útil para dores no ombro?

Sim, é útil para avaliar alterações ósseas, calcificações, alinhamento e sinais de artrose. Porém, para tendões e bursa, ultrassom e ressonância magnética oferecem mais informação.

Quando a capsulite adesiva (ombro congelado) deve ser suspeitada?

Suspeita-se quando há dor intensa seguida de perda progressiva e marcante da amplitude de movimento, com limitações tanto ativas quanto passivas. O tratamento exige controle da dor, mobilização e progressão gradual de exercícios.

Quais medidas caseiras ajudam enquanto se aguarda avaliação especializada?

Repouso relativo, aplicação de gelo por 15–20 minutos em intervalos, uso de analgésicos conforme orientação médica, evitar movimentos que provoquem dor intensa e manter atividade leve que não aumente sintomas podem ajudar. Procure avaliação para diagnóstico e plano dirigido.

Exercícios de fortalecimento podem agravar a lesão?

Podem, se executados de forma inadequada ou muito intensos cedo demais. A progressão deve respeitar a dor, capacidade e estágio da lesão, priorizando controle da inflamação e estabilidade escapular antes de cargas maiores.

Quais hábitos e fatores de risco pioram os sintomas do ombro?

Movimentos repetitivos acima da cabeça, posturas incorretas, sedentarismo, levantamentos pesados sem técnica, envelhecimento e doenças sistêmicas (diabetes) aumentam o risco e dificultam a recuperação.

Quando devo procurar um especialista imediatamente?

Procure com urgência se houver dor súbita muito intensa, deformidade após trauma, perda neurológica progressiva (fraqueza marcada, perda de sensibilidade) ou sinais de infecção. Para dor crônica que não responde a tratamento bem conduzido, agende avaliação especializada.

A fisioterapia complementar, como TENS ou terapias manuais, faz diferença?

Sim. Modalidades como TENS, terapia manual, mobilização articular e técnicas de liberação podem reduzir dor e facilitar a participação ativa nos exercícios terapêuticos quando indicadas por profissional qualificado.

Quais exames ajudarão a definir se preciso de cirurgia?

Ressonância magnética do ombro, ultrassom detalhado e radiografias complementares mostram extensão da lesão e degeneração. A decisão cirúrgica considera sintomas, exame físico, imagem e resposta a tratamento conservador.

Como a ergonomia influencia na recuperação?

Correções ergonômicas reduzem carga repetitiva, evitam posições de risco e aceleram a recuperação. Ajustes no ambiente de trabalho e durante atividades diárias são parte integrante do tratamento.

Quais exercícios prevenirão novos episódios de dor no ombro?

Programas que incluem fortalecimento dos rotadores externos e do serrátil, exercícios para estabilidade escapular, alongamentos controlados do manguito rotador e treinamento de postura previnem recidivas quando realizados regularmente.

Como saber se minha fisioterapia está baseada em evidências?

Procure profissionais que utilizem avaliações padronizadas, protocolos com progressão de carga, incorporem controle inflamatório, mobilização articular quando indicado e objetivos mensuráveis. Profissionais atualizados combinam ciência e individualização.

Quanto tempo devo aguardar para ver melhora significativa?

Depende da condição. Tendinopatias e bursites podem melhorar em semanas a meses com tratamento adequado. Lesões estruturais maiores podem demorar mais ou precisar de cirurgia. Reavaliações periódicas orientam expectativas realistas.
Dra. Camila Lobo - Latin American Pain Society

Dra. Camila Lobo

Especialista em Dor

Médica Intervencionista em Dor atuando nos melhores centros médicos de São Paulo e, atualmente, também em Belém.
Ministra cursos para auxiliar na formação de outros médicos (Neurocirurgiões, ortopedistas e anestesistas) na área do tratamento da Dor.
Dra Camila está constantemente contribuindo com palestras, congressos e publicações em livros e artigos.
Além disso, tem título Internacional junto ao Instituto Mundial da Dor, sendo a mulher mais jovem do mundo a obter o título mundial de intervenção em Dor guiado por Ultrassonografia. É integrante da diretoria da Sociedade Latino-Americana da Dor, além de integrar a Coordenação de comitês dentro da SBDE (Sociedade Brasileira para Estudo da Dor) e da LAPS (Sociedade Latino-Americana de Dor).

Dra. Camila Lobo - Latin American Pain Society

Dra. Camila Lobo

Especialista em Dor

Médica Intervencionista em Dor atuando nos melhores centros médicos de São Paulo e, atualmente, também em Belém.
Ministra cursos para auxiliar na formação de outros médicos (Neurocirurgiões, ortopedistas e anestesistas) na área do tratamento da Dor.
Dra Camila está constantemente contribuindo com palestras, congressos e publicações em livros e artigos.
Além disso, tem título Internacional junto ao Instituto Mundial da Dor, sendo a mulher mais jovem do mundo a obter o título mundial de intervenção em Dor guiado por Ultrassonografia. É integrante da diretoria da Sociedade Latino-Americana da Dor, além de integrar a Coordenação de comitês dentro da SBDE (Sociedade Brasileira para Estudo da Dor) e da LAPS (Sociedade Latino-Americana de Dor).

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