Dra. Camila Lobo Especialista em Dor

Fascite plantar: quando a onda de choque é indicada?

Fascite plantar é uma condição que causa dor no calcanhar e limita atividades diárias. Pacientes descrevem dor ao caminhar, subir escadas e ao levantar pela manhã.

As ondas de choque surgem como um tratamento moderno em ortopedia para casos que não melhoram com métodos conservadores. Trata‑se de uma terapia por ondas acústicas de alta energia, aplicada em ambiente ambulatorial com gel condutor.

Cada sessão dura cerca de 15–20 minutos, normalmente em 3 a 5 encontros semanais. Estudos controlados mostram redução significativa da dor crônica e melhora da função em pacientes refratários.

Os efeitos adversos costumam ser leves e transitórios, como dor leve, edema e pequenos hematomas. O objetivo é oferecer alívio e acelerar a recuperação sem cirurgia.

Se a dor no calcanhar persiste, procure avaliação especializada. Agende uma consulta agora mesmo com a Dra. Camila Lobo, especialista em dor: https://form.respondi.app/IUmkgEkg

Principais pontos

  • Condição causa dor e limita rotina; avaliação clínica é essencial.
  • Ondas de choque: método não invasivo, ambulatorial e com benefícios reais.
  • Protocolos típicos: 15–20 minutos por sessão, 3–5 sessões.
  • Risco baixo: efeitos adversos geralmente leves e temporários.
  • Decisão individualizada; procure especialista para indicação precisa.

Visão geral e intenção do guia: entender quando indicar ondas de choque para fascite plantar

Este guia explica, de forma prática, quando a terapia por ondas de choque pode ser considerada para quem sofre com dor crônica no calcanhar. O texto ajuda o leitor a decidir, junto com um especialista, se esta opção se encaixa no plano de cuidado.

O que você vai aprender neste conteúdo “Ultimate Guide”

O leitor encontrará tópicos claros sobre anatomia e sintomas, diagnóstico e linha de cuidado conservadora.

Também abordamos o funcionamento das ondas, protocolos e evidências, além de comparação com infiltração e cirurgia.

Quem se beneficia deste tratamento no contexto atual

Pacientes com dor ao levantar, rigidez matinal e sensibilidade ao toque, que já tentaram gelo, alongamentos e palmilhas, podem considerar esta terapia.

  • Uso ambulatorial em consultórios e clínicas, com gel condutor.
  • Sessões de 15–20 minutos, tipicamente 3 a 5 encontros semanais.
  • Estudos randomizados mostram redução da dor e melhora da função em casos refratários.

Objetivo: ajudar na decisão após avaliação clínica individualizada, integrando fisioterapia quando necessário.

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Fascite plantar hoje: anatomia, sintomas e diagnóstico clínico

A fáscia é a peça-chave que explica muitos sintomas de dor no calcanhar. Trata‑se de uma faixa espessa de tecido fibroso que vai do calcanhar aos dedos, sustentando o arco e absorvendo impacto a cada passo.

Fáscia e função do arco

A fáscia sustenta o arco e distribui carga pela sola. Lesões e microlesões comprometem essa função.

Sintomas típicos

Os sintomas comuns incluem dor no calcanhar mais intensa ao levantar, rigidez matinal e sensibilidade à palpação do arco.

Normalmente a dor piora após períodos de inatividade e ao caminhar longas distâncias.

Avaliação médica e exames

A avaliação é essencialmente clínica: histórico, inspeção, palpação de pontos dolorosos e testes de alongamento do tendão de Aquiles.

Raio‑X ou ultrassom são solicitados em casos atípicos, suspeita de fratura por estresse ou para avaliar esporões.

“Um diagnóstico bem conduzido orienta um plano progressivo e seguro, começando pelo tratamento conservador.”

  • Fatores de risco: sobrepeso, calçados inadequados e sobrecarga esportiva.
  • Diferenciais: esporão, compressão neural e outras causas de dor no calcanhar.
  • Conduta inicial: ajuste de carga e troca de calçados enquanto se investiga a origem.

Tratamentos conservadores primeiro: quando insistir e quando avançar

A primeira etapa foca em estratégias práticas para diminuir a dor e recuperar a mobilidade. O manejo inicial inclui repouso relativo, redução de atividades que pioram os sintomas e aplicação de gelo em ciclos curtos.

Repouso, gelo, alongamentos e órteses

Alongamentos da fáscia e do tendão de Aquiles são fundamentais para reduzir tensão e favorecer a cura natural. Talas noturnas e palmilhas com suporte de arco ajudam a manter o alongamento e distribuir carga.

AINEs e limitações do uso prolongado

Anti‑inflamatórios não esteroides podem aliviar dor como ponte, mas o uso contínuo traz riscos. A progressão criteriosa de carga e exercícios de fortalecimento de panturrilha complementam a reabilitação.

  • Oriente repouso relativo e gelo em ciclos curtos.
  • Prescreva alongamentos específicos e órteses quando indicado.
  • Use AINEs por curto prazo; reavalie efeitos adversos.
  • Espere recuperação lenta: meses em muitos pacientes.

Quando avançar: dor persistente por 6–12 semanas apesar de tratamento bem conduzido, limitação funcional ou recorrência. Nessas situações, considere terapias não invasivas como opção e avalie a indicação de ondas e choque com especialista.

Como funciona a terapia por ondas de choque na fascite plantar

Ondas acústicas aplicadas localmente promovem respostas biológicas que favorecem a recuperação do tecido lesionado.

Ondas acústicas de alta energia: mecanismo e efeitos

Os pulsos atravessam tecidos moles sem causar danos significativos. Eles aumentam o fluxo sanguíneo e estimulam neovascularização.

Há liberação de fatores de crescimento e modulação de nociceptores, o que contribui para regeneração e diminuição da dor.

Tipos: radiais versus focadas

As radiais entregam energia de forma mais dispersa e são preferidas para o pé e esporão calcâneo.

As focadas têm ponto focal preciso e são usadas com mais frequência em litotripsia; são menos comuns em lesões musculoesqueléticas.

Procedimento prático e tolerabilidade

O procedimento é ambulatorial. Aplica‑se gel condutor, ajusta‑se a intensidade conforme tolerância e executa‑se por 15–20 minutos.

Normalmente são 3 a 5 sessões semanais. A tolerabilidade é boa; efeitos adversos são leves e transitórios.

Benefícios esperados

Os principais benefícios incluem redução da dor, melhora da função e aceleração da recuperação. Resultados variam conforme tempo de evolução e gravidade.

CaracterísticaRadialFocada
Distribuição de energiaDispersa, amplaConcentrada, focal
Indicação comumPé, esporão, tendinitesLitotripsia; lesões profundas
TolerabilidadeBoa; ajuste por desconfortoPode exigir analgesia local

Fascite plantar: quando a onda de choque é indicada

A indicação clínica centra‑se em pacientes que não melhoraram após cuidado conservador supervisionado por semanas.

Critérios práticos

  • Dor no calcanhar persistente por 6–12 semanas, com limitação funcional.
  • Falha de tratamento conservador bem conduzido (repouso, gelo, alongamentos, órteses, AINEs e talas).
  • Recorrência ou evolução para quadro crônico sem resposta a reabilitação.

Casos associados que aumentam a indicação

Presença de esporão do calcâneo, tendinopatia do tendão de Aquiles ou síndrome de Haglund torna a opção mais frequente.

Essas condições costumam coexistir e podem manter a sobrecarga mecânica, reduzindo resposta a medidas simples.

Avaliação, execução e cuidados pós-procedimento

Uma avaliação médica define o momento ideal, expectativas e número de sessões.

O tratamento é ambulatorial; pode usar anestesia local se houver dor intensa.

Recomenda‑se repouso relativo de esforço por cerca de 7 dias, mantendo mobilidade leve e alongamentos orientados.

Objetivo: reduzir a dor e estimular regeneração local, acelerando o retorno funcional sem cirurgia.

Agende uma consulta agora mesmo com a Dra. Camila Lobo, especialista em dor: https://form.respondi.app/IUmkgEkg

Protocolos, número de sessões e evidências científicas

Protocolos bem definidos orientam o número de aplicações e os ajustes técnicos durante o tratamento. A organização do cronograma facilita monitorar progresso e ajustar intensidade com base na resposta clínica.

Frequência e duração

O protocolo tradicional prevê 3 a 5 sessões, geralmente uma por semana. Cada aplicação dura cerca de 15–20 minutos.

O total e a energia aplicada são adaptados conforme quadro clínico e tolerância do paciente.

Taxas de sucesso e evidência

Estudo randomizado, duplo‑cego e controlado com 114 pacientes crônicos mostrou redução média da dor na EVA de 7,5 para 3,9 em três meses (>49% de melhora) e ganhos funcionais relevantes.

A melhora costuma ser progressiva durante as semanas e se mantém após o ciclo quando o paciente segue orientação de reabilitação.

Efeitos adversos usuais

Reações transitórias incluem dor leve no local, edema discreto e pequenos hematomas. Essas manifestações são autolimitadas e raras quando o procedimento é conduzido por profissional habilitado.

Complicações graves são incomuns.

  • Documentar dor (EVA) e função a cada sessão orienta ajustes de energia.
  • Combinar terapia com exercícios e orientação de carga maximiza resultados.
  • Adesão ao plano e acompanhamento clínico são essenciais para melhor resposta.
ItemProtocolo comumObjetivo
Frequência1x por semanaPermitir recuperação e avaliar resposta
Total de sessões3–5Alívio progressivo e ganho funcional
Duração por sessão15–20 minutosAplicação focal controlada
Efeitos adversosDor leve, edema, hematomasAutolimitados na maioria dos casos

Para discutir se esta opção se encaixa no seu caso e receber um plano personalizado, agende uma consulta agora mesmo com a Dra. Camila Lobo, especialista em dor neste link: agendar consulta ou consulte mais sobre tratamento com ondas.

Ondas de choque versus outras opções: infiltrações, fisioterapia e cirurgia

Nem todo caso exige injeções ou cortes; muitas vezes há alternativas eficazes e menos traumáticas. Este tópico compara as principais vias terapêuticas para dor crônica no calcanhar e lesões tendíneas.

Vantagens de uma abordagem não invasiva

Terapia ondas oferece recuperação rápida e baixo risco. Aplicada em consultório, tem boa tolerância e efeitos adversos leves. O tratamento preserva estruturas, promove alívio dor progressivo e facilita retorno funcional.

É amplamente usada em lesões do ombro e cotovelo, com evidência clínica crescente — consulte a evidência clínica para mais detalhes.

Quando considerar procedimentos mais agressivos

Infiltrações com corticosteroide podem reduzir inflamação rapidamente. Porém, trazem risco de recidiva e efeitos locais. Devem ser ponderadas quando há resposta parcial às opções menos invasivas.

Cirurgia é reservada a casos raros, após falha de múltiplos ciclos terapêuticos e comprometimento funcional severo. A decisão deve ser compartilhada entre médico e paciente, pesando profissão, objetivos e comorbidades.

  • Comparação prática: terapia ondas = baixo risco e recuperação breve; infiltração = alívio rápido, risco de recorrência; cirurgia = última opção.
  • Integração com fisioterapia melhora resultados e evita recaídas.
  • Critérios para avanço: fracasso consistente de tratamentos, dor incapacitante ou perda funcional.
AbordagemRiscoTempo de recuperaçãoIndicação comum
Terapia ondasBaixoCurtoCasos refratários não cirúrgicos; ombro e cotovelo
Infiltração (corticosteroide)MédioMédioInflamação aguda ou alívio pontual
CirurgiaAltoLongoFranco insucesso de terapias conservadoras

Para avaliar qual opção se encaixa melhor no seu caso, agende uma consulta agora mesmo com a Dra. Camila Lobo, especialista em dor: agendar consulta.

Conclusão

Para quem convive com dor crônica no calcanhar, há opções modernas que preservam tecido e função.

Ondas acústicas de alta energia, aplicadas em sessões ambulatoriais de 15–20 minutos, mostram redução consistente da dor em casos refratários de fascite plantar.

O benefício inclui alívio progressivo, aceleração da recuperação e retorno às atividades, sem cirurgia. A terapia por pulsos acústicos preserva estruturas e promove melhora funcional com baixo índice de efeitos adversos.

A decisão deve ser individualizada, com avaliação médica que considere tempo de evolução, sintomas e metas do paciente. Protocolos bem conduzidos e acompanhamento potencializam os resultados.

Para planejar sua jornada de cura e receber um plano seguro e eficiente, agende uma consulta agora mesmo com a Dra. Camila Lobo, especialista em dor: https://form.respondi.app/IUmkgEkg

FAQ

O que é a terapia por ondas acústicas alta energia para fascite plantar?

Trata-se de um tratamento não invasivo que usa ondas acústicas de alta energia para estimular a regeneração dos tecidos, promover neovascularização e reduzir a dor no calcanhar. O procedimento dura cerca de 15–20 minutos, usa gel condutor e costuma ser bem tolerado.

Quem é candidato ideal para receber ondas choque no tratamento da dor no calcanhar?

Pacientes com quadro crônico que não melhorou após medidas conservadoras — repouso, gelo, alongamentos, órteses e anti-inflamatórios — são os principais beneficiários. Também é indicado quando há associação com esporão do calcâneo, tendinopatia do tendão de Aquiles ou síndrome de Haglund.

Quantas sessões são necessárias e qual a frequência recomendada?

Protocolos comuns variam, mas geralmente indicam de 3 a 5 sessões, realizadas em intervalos semanais. O número pode ser ajustado conforme resposta clínica e orientação do médico especialista.

Ondas acústicas radiais e focadas: qual a diferença e quando optar por cada uma?

Ondas radiais dispersam energia em área maior e são úteis em lesões superficiais; as focadas concentram energia em ponto mais profundo, sendo preferidas em lesões mais localizadas ou crônicas. A escolha depende do diagnóstico e da avaliação do profissional.

Quais resultados posso esperar e em quanto tempo ocorre alívio?

Muitos pacientes relatam redução da dor e melhora da função após algumas semanas, com progressão nas semanas seguintes. A aceleração da recuperação varia; alguns alcançam alívio significativo após o ciclo de sessões.

Existe risco de efeitos adversos com a terapia ondas choque?

Efeitos adversos costumam ser leves e transitórios, como dor local durante o procedimento, edema ou pequenos hematomas. Complicações maiores são raras quando o tratamento é realizado por equipe especializada.

Como a terapia se compara a infiltrações e cirurgia?

Ondas acústicas alta energia oferecem abordagem não invasiva com baixo risco e testes controlados mostram eficácia em muitos casos crônicos. Infiltrações podem trazer alívio rápido, mas com limites; cirurgia é reservada para falha de tratamentos menos agressivos.

Preciso de exames de imagem antes do tratamento por ondas de choque?

Nem sempre. Avaliação clínica e exame físico geralmente bastam. Imagem — radiografia ou ultrassom — é útil quando há dúvida diagnóstica, suspeita de esporão do calcâneo ou para planejar estratégia terapêutica.

A terapia pode ser combinada com fisioterapia e órteses?

Sim. Protocolos integrados com exercícios de alongamento, fortalecimento, uso de palmilhas e educação biomecânica potencializam os ganhos, melhorando resultados a médio e longo prazo.

Quem deve evitar esse tratamento?

Gestantes, pessoas com infecção local ativa, distúrbios de coagulação não controlados ou portadores de marca-passo em área de aplicação precisam de avaliação cautelosa. A decisão final cabe ao médico responsável.
Dra. Camila Lobo - Latin American Pain Society

Dra. Camila Lobo

Especialista em Dor

Médica Intervencionista em Dor atuando nos melhores centros médicos de São Paulo e, atualmente, também em Belém.
Ministra cursos para auxiliar na formação de outros médicos (Neurocirurgiões, ortopedistas e anestesistas) na área do tratamento da Dor.
Dra Camila está constantemente contribuindo com palestras, congressos e publicações em livros e artigos.
Além disso, tem título Internacional junto ao Instituto Mundial da Dor, sendo a mulher mais jovem do mundo a obter o título mundial de intervenção em Dor guiado por Ultrassonografia. É integrante da diretoria da Sociedade Latino-Americana da Dor, além de integrar a Coordenação de comitês dentro da SBDE (Sociedade Brasileira para Estudo da Dor) e da LAPS (Sociedade Latino-Americana de Dor).

Dra. Camila Lobo - Latin American Pain Society

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Médica Intervencionista em Dor atuando nos melhores centros médicos de São Paulo e, atualmente, também em Belém.
Ministra cursos para auxiliar na formação de outros médicos (Neurocirurgiões, ortopedistas e anestesistas) na área do tratamento da Dor.
Dra Camila está constantemente contribuindo com palestras, congressos e publicações em livros e artigos.
Além disso, tem título Internacional junto ao Instituto Mundial da Dor, sendo a mulher mais jovem do mundo a obter o título mundial de intervenção em Dor guiado por Ultrassonografia. É integrante da diretoria da Sociedade Latino-Americana da Dor, além de integrar a Coordenação de comitês dentro da SBDE (Sociedade Brasileira para Estudo da Dor) e da LAPS (Sociedade Latino-Americana de Dor).

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