Dra. Camila Lobo Especialista em Dor

Recuperei a Lesão, Mas a Dor Continua: O Que Fazer?

Sentir dor após um período de cura aparente é comum e gera dúvidas. Muitas pessoas voltam às atividades sem reconhecer que o corpo ainda precisa de estímulos graduais. Neste guia, a ideia é oferecer orientação prática e segura para retomar movimentos sem agravar a situação.

Nos primeiros 48–72 horas, medidas como repouso, gelo, compressão e elevação ajudam a reduzir inchaço. Alimentação rica em proteínas, vitaminas A e C e zinco dá suporte à cicatrização. A recuperação exige tempo e observação de sinais na área afetada.

O retorno à rotina deve ser progressivo. Cada parte do corpo pede ajustes de carga e frequência. Atividades leves e fisioterapia supervisionada protegem a função articular e muscular. Para quem pratica esportes, o planejamento é ainda mais importante.

Se precisar de acompanhamento individual, agende consulta com a Dra. Camila Lobo, especialista em dor: marque sua avaliação.

Principais pontos

  • Reconhecer que dor persistente indica adaptação contínua.
  • Usar medidas imediatas nas primeiras 48–72 horas.
  • Retorno gradual à atividade com orientação profissional.
  • Nutrição e hidratação aceleram a recuperação.
  • Procure avaliação especializada para plano personalizado.

Por que ainda sinto dor depois que a lesão “sarou”?

A cura aparente nem sempre significa que todos os tecidos voltaram à normalidade. Após lesões de tecidos moles, a inflamação inicial pode ceder, mas os receptores sensoriais ficam mais reativos. Isso mantém a sensação dolorosa mesmo com função aparentemente recuperada.

Microalterações no músculo e no tecido conectivo geram sensibilização. Fraqueza e rigidez residuais mudam o padrão de movimento e sobrecarregam outras regiões do corpo. Voltar à atividade intensa cedo pode reativar inflamação e inchaço, atrasando a recuperação.

  • Teorias de sensibilização explicam por que o processo continua.
  • Compensações posturais mantêm desconforto até corrigir função.
  • Fadiga e falta de aquecimento são gatilhos comuns.
FatorEfeitoSinalAção recomendada
SensibilizaçãoResposta exagerada à cargaDesconforto persistenteProgressão gradual de atividade
Fraqueza muscularAlteração de movimentoCompensaçõesFortalecimento guiado
Retorno precoceReativação inflamatóriaInchaço e dorRepouso relativo e reavaliação
FadigaMenor controle neuromuscularPiora ao final do diaPlanejar recuperação e aquecimento

Se o caso apresentar dor crescente, perda de função ou inchaço incomum, procure avaliação. Agende uma consulta agora mesmo com a Dra. Camila Lobo, especialista em dor: https://form.respondi.app/IUmkgEkg.

Recuperei a Lesão, Mas a Dor Continua: O Que Fazer?

Logo após a fase inicial, ações simples e seguras podem reduzir o desconforto sem piorar a região afetada. Nas primeiras horas, reduza a carga na área lesionada e adote repouso relativo para controlar inchaço e dor.

Cuidados imediatos

Nas primeiras 48–72 horas, as medidas PRICE/RICE são eficazes: gelo por 15–20 minutos com intervalo, compressão ajustada, elevação acima do coração e repouso relativo. Esse exemplo prático pode ajudar a modular a resposta inflamatória.

  • Gelo: 15–20 minutos, várias vezes ao dia, com tecido entre pele e gelo.
  • Compressão e elevação: favorecem drenagem e reduzem inchaço.
  • Proteção com órtese quando indicada; evite movimentos que piorem o sintoma.
  • Reintroduza atividades leves de forma gradual, respeitando limites e evitando picos de dor.
MedidaQuandoObjetivoComo
GeloHoras iniciaisReduzir inchaço15–20 min, barreira de tecido
CompressãoPrimeiras horas/diasControlar edemaSuave, sem formigamento
ElevaçãoContinuamenteDrenagem venosaAcima do coração quando possível
CalorApós 48–72 horasRelaxar tecidosAplicar quando inchaço reduzido

Hidrate-se e mantenha alimentação adequada para apoiar recuperação. Observe a evolução nas horas e dias seguintes; se o desconforto aumentar, reavalie as medidas e procure orientação. Agende uma consulta agora mesmo com a Dra. Camila Lobo, especialista em dor: https://form.respondi.app/IUmkgEkg.

Entenda por que a dor pode persistir mesmo após a cicatrização

A cicatrização visível não garante que todos os mecanismos de dor já retornaram ao normal. Tecidos podem manter inflamação residual e aumentar sensibilidade local, especialmente quando submetidos a carga repetida.

Inflamação residual e sensibilização dos tecidos

Sensibilização significa que receptores ficam hiperativos mesmo com reparo concluído. Isso mantém sintomas ao mobilizar a área e pode levar a respostas exageradas ao esforço.

Fraqueza, perda de mobilidade e alteração de função

Músculos enfraquecidos e mobilidade reduzida mudam padrões de movimento. A função articular fica comprometida e outras partes do corpo assumem esforço extra, gerando dor compensatória.

Sobrecarga precoce no processo de recuperação

Sobrecarga, fadiga ou aquecimento insuficiente podem levar a estiramentos recorrentes. Distensões variam de grau I a III; o tempo de recuperação e a tolerância à carga exigem progressão criteriosa.

  • Educação em dor mais recondicionamento físico aceleram recuperação.
  • Monitorar resposta à carga: dor que melhora em 24h é sinal de progresso.
FatorImpactoSinalAção
SensibilizaçãoResposta dolorosa aumentadaDesconforto com cargas levesProgressão gradual e educação
FraquezaMudança de movimentoCompensaçõesFortalecimento específico
Sobrecarga precoceReativação de lesãoRecorrência de dorReduzir carga e reavaliar

Sinais de alerta: quando procurar especialista com urgência

Nem todo desconforto se resolve sozinho; alguns quadros pedem investigação urgente. Identificar sinais de alarme evita piora e orienta tratamento preciso.

Dor crescente, inchaço importante e perda de movimento

Dor que aumenta, limita atividades simples ou desperta à noite exige avaliação. Inchaço persistente e calor local acompanham piora e pedem investigação imediata.

Perda progressiva de movimentos ou bloqueio articular compromete função. Em muitos casos, lesões grau II–III exigem protocolos específicos e exames de imagem.

Instabilidade, estalos com incapacidade e hematomas extensos

Instabilidade ou sensação de falha sugere lesão estrutural. Estalos acompanhados de incapacidade e hematomas extensos podem indicar ruptura parcial ou total.

Momento da avaliação faz diferença no prognóstico. Técnicas de imagem e testes clínicos direcionam condutas mais assertivas.

  • Procure ajuda se houver formigamento, fraqueza súbita ou dor após trauma de alta energia.
  • Não force retorno às atividades quando ocorrerem sinais de alarme.
  • Histórico de lesões na mesma área lesionada aumenta risco de complicações.
SinalPossível causaAção
Dor intensaReativação/inflamaçãoReavaliar e imagem
Inchaço grandeEdema/hematomaRepouso e consulta
Instabilidade ou estalosRupturaImobilizar e referenciar

Agende uma consulta agora mesmo com a Dra. Camila Lobo, especialista em dor: https://form.respondi.app/IUmkgEkg. Um plano de recuperação ajustado ao caso evita cronificação.

Medidas imediatas que ainda podem ajudar a área lesionada

Medidas simples ainda podem proteger a área lesionada e acelerar o processo de recuperação nas primeiras horas. Adotar protocolo PRICE/RICE nas primeiras 48–72 horas reduz risco de piora e controla o inchaço.

PRICE/RICE no curto prazo e uso criterioso de calor

Gelo: aplique por 15–20 minutos, várias vezes ao dia nas primeiras horas após lesão. Use tecido entre a pele e a bolsa de gelo.

Após redução do inchaço, calor superficial pode relaxar músculos e dar conforto. Evite calor enquanto houver edema evidente.

Compressão, elevação e proteção

  • Compressão com bandagem elástica: firme, sem cortar, sempre checando sensibilidade distal.
  • Elevação acima do nível do coração sempre que possível para drenar fluidos.
  • Repouso relativo e proteção (órtese, muletas, suporte) para não sobrecarregar tecidos.

Hidratação com água e alimentação rica em proteínas e vitaminas apoia a recuperação. Reavalie medidas diariamente: se houver dor crescente ou inchaço desproporcional, procure avaliação.

Para mais orientações práticas sobre recuperação lesões, veja nossas dicas para cicatrização rápida.

Fases da recuperação e como adaptar sua rotina

Cada fase do processo de recuperação exige ajustes claros na rotina e na carga de atividades. Entender etapas ajuda a modular estímulos sem forçar a região afetada.

Fase inicial: inflamação — repouso relativo e proteção

Priorize repouso relativo e medidas PRICE nos primeiros dias. Proteção e controle do inchaço evitam piora e permitem que o tecido inicie reparo.

Fase intermediária: reparação — ativação leve e controle

Introduza exercícios isométricos e movimentos de baixa amplitude. Foque no controle do movimento e na resposta do músculo sem provocar dor intensa.

Fase final: remodelação — força e retorno progressivo

Progrida força, coordenação e velocidade com cargas crescentes. Retorno gradual à atividade sob supervisão reduz risco de recidiva.

  • Ajuste o tempo de cada fase conforme resposta clínica; não pule etapas.
  • Use como indicador: dor tolerável durante a sessão e sem piora nas 24 horas seguintes.
  • Mantenha o corpo ativo com atividade cruzada que não sobrecarregue a área envolvida.
  • Documente amplitude, força e tolerância para orientar progressões na reabilitação.

Reabilitação ativa: fisioterapia, mobilidade e força

A reabilitação ativa combina ensino motor e progressão de carga para devolver função com segurança. A prática clínica mostra que a fisioterapia personalizada reduz dor e acelera a recuperação.

Fisioterapia para dor, força e flexibilidade

O plano inclui terapia manual, mobilizações e exercícios orientados para restaurar força e flexibilidade.

Sessões curtas e consistentes favorecem adaptação sem sobrecarga dos músculos.

Dos isométricos ao fortalecimento funcional

Comece com isométricos para controlar dor e aumentar capacidade de carga. Progrida para movimentos funcionais que simulam tarefas do dia a dia.

Os exercícios visam transferir ganho de força para o uso real da área lesionada.

Avaliação de assimetrias e padrões de movimento

Avaliando simetria e padrão motor, o profissional corrige compensações que sobrecarregam outras partes do corpo.

Testes de capacidade (força, resistência e controle) orientam progressões seguras e refinam o plano ao longo do processo de recuperação lesões.

  • Benefício: menor risco de recidiva e melhor função.
  • Estratégia: integrar cadeia aberta e fechada conforme fase.
  • Medida: reavaliações periódicas para ajustar volume e intensidade.

Para um plano ativo e individual, agende uma consulta agora mesmo com a Dra. Camila Lobo, especialista em dor: https://form.respondi.app/IUmkgEkg.

Academia pode ajudar? Como treinar com segurança no retorno

Voltar à academia pode ajudar na reabilitação quando o plano prioriza técnica, proteção e progressão lenta. O foco é reconstruir capacidade sem provocar recidiva.

Exercícios de força com cargas leves e amplitude controlada

Escolha exercícios que permitam controlar a amplitude e reduzir o risco. Inicie com pouco peso e poucas repetições, observando a resposta do corpo.

Progrida graduamente: aumente carga e complexidade conforme o tempo e a tolerância.

Supervisão profissional para técnica, postura e progressão

Treinar sob supervisão corrige forma e evita movimentos compensatórios. Um profissional ajusta exercícios e reduz chances de novas lesões.

Respeite 36–48 horas entre estímulos do mesmo grupo muscular

Deixe 36–48 horas entre sessões que envolvem os mesmos músculos para otimizar recuperação tecidual. Esse intervalo ajuda a reduzir inflamação e melhora ganho de força.

  • Trabalhe estabilizadores e flexibilidade para melhorar controle.
  • Registre treinos e sintomas para decisões objetivas sobre carga.
  • Se a dor não ceder, diminua intensidade e reavalie com especialista.

Para orientações práticas sobre retorno seguro, veja nosso guia sobre recuperação de lesões na academia.

Controle da dor sem mascarar o problema

Medidas que aliviam devem sempre preservar a capacidade de avaliar sinais de piora. O foco é reduzir desconforto enquanto se trata a causa da lesão e protege os tecidos em reconstrução.

Medicação responsável e por tempo limitado

Analgesia com medicamentos OTC, como ibuprofeno ou paracetamol, pode ser útil em curto prazo. Use sempre na dose indicada e por período limitado.

Não prolongue o uso sem orientação médica; anti-inflamatórios crônicos trazem riscos à saúde gastrointestinal e renal.

Estratégias não farmacológicas

Crioterapia nas primeiras 48 horas reduz inchaço; aplique gelo por 15–20 minutos com barreira têxtil.

Após queda do edema, calor local facilita relaxamento muscular e melhora forma de movimento.

  • Terapia manual e exercícios terapêuticos modulam a dor e recuperam função.
  • Repouso relativo equilibra proteção e estímulo para boa recuperação.
  • Organize a rotina em blocos com pausas; poucas vezes ao dia de mobilidade suave ajudam.
IntervençãoQuandoObjetivo
GeloPrimeiras 48 horasReduzir inflamação
CalorApós edema menorRelaxar músculos
FisioterapiaDesde fase intermediáriaRestaurar função

Monitore resposta: se o desconforto aumentar horas após sessões, ajuste carga e procure reavaliação clínica. Combinar educação em dor com estratégias ativas sustenta ganhos e acelera recuperação.

Nutrição, hidratação e descanso: aliados da cicatrização

Boa nutrição acelera reparo e fortalece o corpo durante o período de recuperação. Comer bem e dormir suficiente reduzem risco de perda de função e preservam massa magra.

Proteínas e micronutrientes essenciais

Inclua fontes de proteína em todas as refeições: carnes magras, ovos e leguminosas. Essas opções sustentam síntese proteica e protegem os músculos.

Vitamina C (cítricos, kiwi) e vitamina A (cenoura, batata-doce) auxiliam cicatrização. Zinco (frutos do mar, feijões) e magnésio participam do reparo dos tecidos.

Hidratação para função muscular e articular

Beba água ao longo do dia. Hidratação mantém metabolismo ativo e lubrificação das articulações, favorecendo mobilidade e flexibilidade.

Calorias e timing das refeições

Ajustar calorias é importante: durante fase ativa, acrescente cerca de +300–500 kcal/dia como exemplo. Distribua proteínas no pós-exercícios para otimizar recuperação.

Sono de qualidade potencializa hormônios anabólicos e consolida o processo de cura.

  • Garanta proteínas em cada refeição para suportar cicatrização.
  • Mantenha fibras, frutas e vegetais para saúde sistêmica e controle inflamatório.
  • Ajuste peso gradualmente para reduzir carga articular quando necessário.
  • Planeje atividades leves em dias alternados para recuperação ativa.
ItemFontePor que ajuda
ProteínaCarnes magras, ovos, feijõesRegenera fibras e preserva músculos
Vitamina C / ACítricos, kiwi / Cenoura, batata-doceEstimula síntese de colágeno e reparo tecidual
Zinco e MagnésioFrutos do mar, feijões / Oleaginosas, legumesParticipam de reações de reparo e função neuromuscular
HidrataçãoÁguaSuporta metabolismo, flexibilidade e lubrificação articular

Plano de retorno às atividades e esportes

Planejar o retorno exige critérios claros para evitar recaída e garantir progresso seguro. Antes de reintroduzir treinos ou partidas, avalie sinais objetivos e a resposta ao esforço.

Critérios de progresso: dor tolerável, mobilidade e força

Só progrida se houver dor tolerável durante e após exercícios, mobilidade adequada e força mínima funcional para a tarefa.

A ausência de inchaço progressivo é critério essencial; qualquer aumento após treino pede redução de carga e reavaliação clínica.

Progressão de cargas e complexidade dos movimentos

Progrida de exercícios básicos para movimentos específicos do esporte. Use blocos semanais para ajustar volume, intensidade e complexidade.

Deixe 36–48 horas entre estímulos semelhantes e documente respostas nas 24–48 horas seguintes.

Retorno ao esporte com reabilitação específica

Fisioterapia esportiva adapta exercícios ao gesto do paciente, recuperando capacidade e reduzindo risco de recaída.

Integre flexibilidade, estabilidade e testes funcionais para liberar cada etapa do retorno.

  • Só retorne quando cumprir critérios: dor tolerável, mobilidade adequada e força mínima.
  • Acompanhe sinais de alerta como inchaço que aumenta após treino; ajuste tempo de recuperação.
  • Documente evolução e reavalie metas conforme o caso.
CritérioO que medirMetaAção se não atingir
Controle de dorEscala e resposta 24hDolor aceitável sem pioraReduzir carga e reavaliar
MobilidadeAmplitude funcionalMovimento sem bloqueioTrabalhar mobilidade e alongamento
ForçaTeste funcional mínimoCapacidade para tarefa do esporteFortalecimento dirigido
Capacidade clínicaTestes funcionais e observaçãoSem inchaço progressivoFisioterapia e ajuste de ritmo

Evite recaídas: técnica, carga e prevenção

Prevenir recaídas exige mais do que descanso: técnica e carga bem dosadas mantêm progresso. Pequenos cuidados diários reduzem risco e preservam ganhos de recuperação.

Aquecimento, mobilidade e técnica correta de movimento

Aquecimento adequado aumenta líquido sinovial e prepara articulações. Comece com 8–12 minutos de movimentos leves que aumentem temperatura e amplitude.

Priorize forma: aprenda os padrões básicos antes de subir carga ou velocidade. Técnica correta protege estruturas e melhora eficiência.

Gestão de volume, simetria e fortalecimento do core

Gerencie volume semanal de exercícios para evitar picos que favorecem lesões. Periodize sessões e registre resposta nas 24–48 horas seguintes.

Busque simetria: treine ambos os lados e os músculos estabilizadores. Fortalecer o core estabiliza o tronco e otimiza transferência de força em esportes.

  • Varie estímulos mantendo controle de forma.
  • Insira mobilidade regular para preservar amplitude.
  • Use orientação profissional para revisar periodização.
FatorBenefícioComo aplicarQuando revisar
AquecimentoMenor risco de lesõesMovimentos dinâmicos 8–12 minAntes de cada sessão
SimetriaMenos compensaçõesExercícios bilaterais e unilateraisSemanalmente
CoreEstabilidade e forçaPranchas, anti-rotação2–3x/semana
VolumePrevenção de picosPeriodização e registroMensalmente

Conclusão

Ao encerrar o processo, é essencial alinhar cuidados práticos com metas de recuperação realistas. Uma recuperação eficiente integra RICE/PRICE inicial, progressão de exercícios, fisioterapia, nutrição e descanso, respeitando tempos biológicos.

Tenha em mente que sentir sensibilidade em uma parte do corpo pode levar semanas; isso não significa sempre nova lesão. Exercícios orientados e controle do movimento reduzem inchaço e melhoram função.

Pequenos ajustes no peso dos treinos, sono, hidratação e alimentação podem ajudar o processo recuperação. A academia com supervisão adequada pode ajudar na prevenção de novas lesões.

Se os sinais não melhorarem, reavalie condutas e busque investigação. Para saber mais sobre por que sintomas persistem, leia este artigo: por que a dor persiste após a.

Para um plano personalizado e efetivo, agende uma consulta agora mesmo com a Dra. Camila Lobo, especialista em dor: https://form.respondi.app/IUmkgEkg.

FAQ

Por que ainda sinto dor depois que a lesão “sarou”?

Mesmo com a pele fechada ou imagem de exame sem alterações, pode haver inflamação residual, sensibilização dos tecidos e alterações na função muscular. Tecidos cicatrizados nem sempre recuperam força ou mobilidade imediatas, o que mantém sinais de dor enquanto o corpo reequilibra carga e movimento.

Quais são os primeiros passos práticos para aliviar sem piorar a área?

Repouso relativo, proteção da região e controle do inchaço com compressão e elevação ajudam nas primeiras 48–72 horas. Aplicar gelo nos episódios agudos e evitar esforços que causem dor intensa. Depois do período inicial, iniciar movimentos suaves e ativação controlada, sempre respeitando limites de desconforto.

Quando devo agendar consulta com especialista?

Procure avaliação se a dor aumenta, houver inchaço importante, perda de movimento significativa, instabilidade articular, estalos com incapacidade ou hematomas extensos. Agendar com especialista é indicado também quando a dor persiste por semanas sem resposta a medidas básicas.

A inflamação residual e a sensibilização dos tecidos são reversíveis?

Sim. Com tratamento adequado — fisioterapia, controle antinflamatório quando indicado e progressão de exercícios — a sensibilidade diminui. Técnicas de dessensibilização, mobilidade e reforço neuromuscular aceleram a normalização da resposta dolorosa.

Como fraqueza muscular e perda de mobilidade mantêm a dor?

Músculos enfraquecidos e articulações com menor amplitude transferem carga a outras estruturas, gerando sobrecarga e dor compensatória. Recuperar força, controle motor e amplitude reduz o estresse indevido e melhora a função sem dor.

O que é sobrecarga precoce no processo de recuperação?

Retomar atividades intensas antes da remodelação adequada dos tecidos eleva risco de recidiva. A sobrecarga precoce provoca microlesões, inflamação recrudescida e atraso na reabilitação. A progressão deve ser gradual e orientada.

Quais medidas imediatas ainda podem ajudar a área lesionada?

Aplicar PRICE/RICE (proteção, repouso relativo, gelo, compressão, elevação) nas primeiras horas/dias e, após 48–72 horas, usar calor local de forma criteriosa para relaxar musculatura. Manter compressão e elevar o membro quando houver edema.

Como evoluem as fases da recuperação e o que fazer em cada etapa?

Fase de inflamação: proteção e repouso relativo. Fase de reparação: ativação leve, exercícios de amplitude e controle da dor. Fase de remodelação: fortalecimento progressivo, ganho de mobilidade e retorno funcional orientado.

Qual o papel da fisioterapia na reabilitação ativa?

A fisioterapia restaura mobilidade, força e controle motor. Inclui técnicas manuais, exercícios isométricos, progressão para fortalecimento funcional e reeducação de padrões de movimento para prevenir recidiva.

Posso voltar à academia antes de estar totalmente recuperado?

Sim, com adaptações. Use cargas leves, amplitude controlada e supervisão profissional. Respeite intervalos de 36–48 horas entre estímulos para o mesmo grupo muscular e progrida com base em dor tolerável e melhora funcional.

Como controlar a dor sem mascarar o problema?

Medicamentos podem ser usados de forma responsável e por tempo limitado. Combine com estratégias não farmacológicas: crioterapia, termoterapia quando adequada, terapia manual e técnicas de educação para dor. O objetivo é reduzir sintoma e permitir reabilitação eficaz.

Nutrição e sono influenciam na cicatrização?

Sim. Proteínas e micronutrientes (vitaminas A, C, D; zinco; magnésio) suportam reparo tecidual. Hidratação adequada e calorias suficientes ajudam recuperação. Sono de qualidade facilita processos inflamatórios e regenerativos.

Quais são critérios seguros para retorno às atividades e esportes?

Retornar quando houver dor tolerável, amplitude adequada e força funcional suficiente. Progredir cargas e complexidade gradualmente e realizar reabilitação específica para o esporte, incluindo simulação de movimentos e resistência.

Como evitar recaídas após o retorno?

Foque em técnica correta, aquecimento, mobilidade e gestão de volume de treino. Trabalhe simetria, fortalecimento do core e rotinas de manutenção para prevenir sobrecarga e desequilíbrios.

Quanto tempo costuma durar cada fase de recuperação?

Varia conforme tipo e gravidade da lesão, idade e comorbidades. Fase inflamatória geralmente dura dias; reparação semanas; remodelação meses. A progressão depende da resposta clínica e avaliação profissional.

O que devo evitar para não retardar a cicatrização?

Evitar imobilização prolongada sem indicação, cargas excessivas, tabagismo e alimentação deficiente. Uso indiscriminado e prolongado de anti-inflamatórios pode prejudicar alguns aspectos da reparação; siga orientação médica.

Existe diferença entre dor de cura e dor patológica?

Sim. Dor de cura diminui gradualmente com melhora funcional e resposta ao tratamento. Dor patológica persiste, aumenta ou impede função e requer avaliação especializada para tratar causas subjacentes.

Como a avaliação física ajuda no retorno seguro?

A avaliação identifica assimetrias, fraquezas, limitações de amplitude e padrões de movimento ineficientes. Permite planejar exercícios personalizados, progressão de cargas e intervenções para reduzir dor e melhorar performance.

Quando a intervenção invasiva é necessária?

Procedimentos minimamente invasivos ou cirúrgicos entram em consideração se houver falha de tratamento conservador, instabilidade significativa, lesão estrutural clara ou perda funcional persistente. A decisão é multidisciplinar e individualizada.

Como posso agendar consulta com a Dra. Camila Lobo?

Agende diretamente pelo link: https://form.respondi.app/IUmkgEkg. A equipe avaliará histórico, exame físico e definirá plano de reabilitação personalizado para alívio da dor e retorno seguro às atividades.
Dra. Camila Lobo - Latin American Pain Society

Dra. Camila Lobo

Especialista em Dor

Médica Intervencionista em Dor atuando nos melhores centros médicos de São Paulo e, atualmente, também em Belém.
Ministra cursos para auxiliar na formação de outros médicos (Neurocirurgiões, ortopedistas e anestesistas) na área do tratamento da Dor.
Dra Camila está constantemente contribuindo com palestras, congressos e publicações em livros e artigos.
Além disso, tem título Internacional junto ao Instituto Mundial da Dor, sendo a mulher mais jovem do mundo a obter o título mundial de intervenção em Dor guiado por Ultrassonografia. É integrante da diretoria da Sociedade Latino-Americana da Dor, além de integrar a Coordenação de comitês dentro da SBDE (Sociedade Brasileira para Estudo da Dor) e da LAPS (Sociedade Latino-Americana de Dor).

Dra. Camila Lobo - Latin American Pain Society

Dra. Camila Lobo

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Dra Camila está constantemente contribuindo com palestras, congressos e publicações em livros e artigos.
Além disso, tem título Internacional junto ao Instituto Mundial da Dor, sendo a mulher mais jovem do mundo a obter o título mundial de intervenção em Dor guiado por Ultrassonografia. É integrante da diretoria da Sociedade Latino-Americana da Dor, além de integrar a Coordenação de comitês dentro da SBDE (Sociedade Brasileira para Estudo da Dor) e da LAPS (Sociedade Latino-Americana de Dor).

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